Tratamento de varizes pela técnica da ESPUMA

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Dispensando internação, anestesia, cortes, pontos, repouso prolongado, afastamento do trabalho e com resultados iguais ou superiores à cirurgia; injeção de espuma é a novidade.

A nova técnica trata-se de uma evolução da consagrada técnica de escleroterapia (aplicação) utilizada para tratamento de microvarizes (vasinhos) com finalidade estética.

De acordo com a SBACV( Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular), só no Brasil estima-se que 20 milhões de pessoas têm varizes. No mundo a estimativa é de 30 a 40% da população. Sendo as mulheres mais acometidas que os homens.

Vários fatores podem levar ao aparecimento de varizes, tais como: hereditariedade, idade, sexo, raça, obesidade, uso de anticoncepcionais, gravidez, inatividade física,  constipação intestinal, postura. Complicações como tromboses, tromboflebites, úlceras, hemorragias de grande volume por ruptura são freqüentes, e trazem grandes prejuízos para o indivíduo como internações prolongadas, afastamento das atividades diárias, gasto com medicamentos caros.

Segundo Dr. Fábio Mesquita de Souza, especialista em Angiologia e membro efetivo da SBACV, atuando em Governador Valadares há 17 anos e desde o início do ano 2005 realizando a Técnica da injeção de espuma, esta nova técnica veio em muito contribuir para o tratamento daqueles casos mais complicados de varizes em que o paciente tem alguma contra-indicação ao procedimento cirúrgico ou anestésico ou mesmo não quer ser submetido à cirurgia por motivos pessoais.

Com muitos pacientes tratados com este método, Dr. Fábio Mesquita afirma que os resultados são excelentes, com índice de sucesso de 90-100% em relação à resolução de sintomas e desaparecimento das veias varicosas, baixo índice de complicações, e  grande satisfação dos pacientes, pois dispensa internação hospitalar, anestesia, cortes nas pernas, pontos, repouso prolongado. “O tratamento é realizado em nível ambulatorial, indolor, com duração de no máximo 01 hora e o paciente já pode retornar às suas atividades no mesmo dia. Algumas recomendações são passadas ao paciente e o retorno dá-se após uma ou duas semanas, para revisão. Pode ser realizado em pacientes de qualquer idade; tenho pacientes de 20 a 80 anos,”Afirma .

Segundo Dr. Fábio Mesquita, a técnica de injeção de espuma vem sendo realizada na Europa desde 1993 e que já existem protocolos para seu uso e trabalhos científicos que comprovam sua eficácia e segurança, não se tratando portanto de técnica experimental. No Brasil a técnica foi apresentada pela primeira vez pelo médico Marcondes Figueiredo, que já a realiza há vários anos e que já esteve  em Governador Valadares a convite do Dr. Fábio Mesquita para ministrar palestra sobre o assunto.

Entenda a nova técnica

O texto abaixo foi extraído do site da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais(FHEMIG) – www.fhemig.mg.gov.br – publicado em 14 de Dezembro de 2004.

“(…) A substância utilizada(na técnica de injeção de espuma biológica) é o polidocanol, uma espécie de detergente que é misturado ao ar até formar a espuma. O produto é injetado na veia do paciente e visualizado através do duplex-scan ou ultra-som, que acompanha a passagem da espuma dentro da veia. A espuma adere à parede do vaso, interrompendo a circulação do sangue e, conseqüentemente, promovendo a secagem do veia.

O procedimento é totalmente ambulatorial e o paciente pode voltar para casa na mesma hora, sem a necessidade de repouso, como acontece na cirurgia convencional de varizes. A única recomendação é que o paciente use por três dias, uma faixa específica e, durante três meses, uma meia elástica apropriada. Não é preciso anestesia nem internação hospitalar. A recuperação é muito rápida(…)

(…)A injeção de espuma é indicada como tratamento para pacientes idosos, portadores de insuficiência venosa crônica avançada com úlcera aberta ou cicatrizada , e para quem não quer se submeter a uma operação. Também recomenda-se a injeção em casos de recidiva de varizes. O procedimento é contra-indicado para pacientes com alergia ao produto, asmáticos ou pessoas que tiveram trombose venosa no membro inferior.

Como efeitos colaterais, podem ser citados a pigmentação na pele e o risco de embolia pulmonar(1% dos casos). Como os demais tipos de tratamento, a escleroterapia com espuma requer habilidade por parte do angiologista, de forma a evitar complicações.”

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